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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Ferimentos sem Cura

Um belo dia de Sol, Sr. Mario, um velho caminhoneiro, chega em casa depois de 20 longos anos de trabalho e, todo orgulhoso, chama sua esposa para ver seu lindo caminhão, o primeiro que conseguira comprar após todos aqueles anos de sufoco, e a partir daquele dia, seria seu próprio patrão. Ao chegar a porta de sua casa, encontra seu filhinho de 6 anos, martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado, aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, sem exitar, no meio de seu furor, martela impiedosamente as mãos do filho, que se põe a chorar sem entender o que estava acontecendo. A mulher do caminhoneiro, corre em socorro do filho, mas pouco pode fazer. Chorando junto ao filho consegue trazer o marido à realidade e, juntos o levam ao hospital, para fazer um curativo nos machucados provocados. Passada várias horas de cirurgia, o médico desconsolado, bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados, mas que de resto o menino era forte e tinha resistido bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo acordar no quarto. Ao acordar, o menino foi só sorrisos e disse ao pai: - Papai, me desculpe, eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo! O pai enternecido, disse que não tinha mais importância, que já nem estava mais bravo e que não havia estragado a lataria do seu caminhão. O menino com os olhos radiantes perguntou: - Quer dizer que não está mais bravo comigo? - Não! - respondeu o pai. - Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?
Reflexão: Apesar de forte, esta história tem cunho muito real, porque na hora do impeto, machucamos profundamente quem amamos, e em muitas das vezes não podemos mais "sarar" a ferida que deixamos. ( Autor Desconhecido )

Uma Segunda Chance

Um empresário chegou em casa, muito cansado, e se acomodou no sofá da sala.... Alguns minutos depois, se deu conta que ninguém estava em casa. Nem a Esposa e nem suas filhas. Carmem de 17 anos e Regina de 15 anos. Foi até a cozinha e não encontrou Dona Maria, a empregada de longa data. Esbravejando em razão da ausência de todos, teve que preparar seu próprio jantar, na verdade, ele pensou em fazer isso, mas seu cansaço o desanimou e então, foi logo tomar seu banho. Enquanto tomava sua ducha, tentava sem sucesso, se desligar dos assuntos de sua Empresa, aliás, sua Grande e bem sucedida Empresa. Após o banho, foi até a cozinha e se serviu de um suco e retornou pra sala, quando começou a sentir uma pontada no peito e a cada passo que dava, a dor aumentava e aterrorizado, percebeu que estava tendo um enfarto. Tentou se aproximar do telefone para pedir ajuda, mas caiu ao chão. Diante daquela dor insuportável, não havia ninguém por perto para ajudar. Sentiu que a morte era inevitável e enquanto a dor batia forte no peito, notou que uma luz ao longe se aproximava... e enquanto mais a luz se aproximava, percebeu que a dor ia diminuindo gradativamente. A luz era intensa e apesar do medo que o apavorava, pensou em sua mulher e em suas filhas, e chorou... Imóvel. Calado e deitado ao chão, não sentia mais dor... A Luz estava por toda parte e não se atreveu a se mexer e por ali ficou... esperando a morte chegar... - Enfarto? Morri de enfarto! Seus pensamentos estavam descontrolados e assim, as imaginações afloravam as idéias. Porém, de uma coisa tinha certeza: - Eu não queria ter morrido! Pensou ele! Lágrimas rolaram naquele momento de reflexão, viu que apesar de tanta riqueza que tinha, ficou indefeso diante de uma simples dor no peito. - Aqui estou, inerte esperando a morte chegar... e ... que me adianta toda a minha fortuna?... Não posso me mover... Tenho o poder de mandar em muitos homens e mulheres, mas não posso mandar que essa dor se afaste de mim... Começou a pensar nas coisas que poderia ter feito e não o fez. Nas alegrias que poderia ter proporcionado e não o fez. Nos passeios que poderia ter feito e não o fez. Nas férias que poderia ter tirado e não o fez. - O que me adiantou ter casas, apartamentos, carros, fazenda e uma vida de completo luxo?! Então, lentamente, o brilho daquela luz fui diminuindo... e nervoso, começou a gritar... - Não, não... eu não quero morrer... Minhas filhas... minha esposa... Por favor não... De repente, a luz se apaga! Então... - Pai... Pai... Acorde!... O Senhor está dormindo no sofá? Pegou no sono Pai? - ESTOU VIVO? Meus Deus! Minhas Filhas queridas... Minha esposa querida... Vocês estão aqui? Então foi tudo um sonho? Depois de alguns preciosos e significativos segundos, aliviado, o Empresário sentou-se no sofá, olhou para suas filhas e sua mulher que estavam assustadas com a reação dele, embora chorando, sorriu e disse! - Obrigado meu Deus por esta segunda chance!
( Autor Desconhecido )