BANNER

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O lenhador e a raposa

Nos arredores da Mata Atlântica, no começo do século passado, vivia um pobre lenhador, seu bebê e sua raposa. A ingrata esposa o havia abandonado por não suportar aquela vida difícil; ficara fascinada pelas mirabolantes histórias de um mascate e resolvera seguí-lo mundo afora. O pobre lenhador precisava trabalhar e não restava outra alternativa, a não ser deixar seu filhinho aos cuidados da raposa. Todas as noites, ao voltar o lenhador para casa, a cena se repetia: a raposa lhe aguardava sorridente e o bebê dormia tranqüilamente no bercinho. Os vizinhos, miseráveis também, alertavam aquele lenhador sobre o perigo que era deixar o seu bebê aos cuidados de uma raposa. "A raposa é um bicho e quando sentir fome e não encontrar comida, com certeza vai comer o seu filho. É o instinto animal." O lenhador garantia-lhes que aquela raposa era fiel e que o bebê não corria qualquer tipo de risco. Ele a havia encontrado abandonada na floresta há muitos anos e criara como parte da família. Os vizinhos, que falavam mas nunca se ofereceram para cuidar do bebê, continuavam alertando o lenhador sobre o perigo que a criança corria. Falavam tanto que acabaram preocupando o pobre homem. Por mais que afirmasse confiar no animal, aquele pai saía para trabalhar com o coração na mão e voltava apreensivo, temendo que alguma coisa realmente pudesse ocorrer com seu filho. Certa noite, ao retornar à pobre casa, o lenhador encontrou sua sorridente raposa com a boca toda ensangüentada. Tamanho foi o seu desespero que aquele homem não pensou duas vezes. Deu um golpe mortal na raposa com seu machado e correu para o berço. Qual não foi a sua surpresa ao encontrar seu filhinho dormindo tranqüilamente e, aos pés do berço, os restos mortais de uma grande cobra venenosa. Assim é a vida, quando temos uma fé firme, temos segurança. Mas quando deixamos as dúvidas, lançadas pelos "amigos", rondarem a nossa fé, somos vítimas de ações precipitadas que poderão ser motivo de eterno remorso. É preciso não fraquejar na fé, para não deixar que aconteça na sua vida o que aconteceu com aquele pobre lenhador.
(Autor Desconhecido)

O Homem e A Mulher

O Homem é a mais elevada das criaturas.
A Mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o Homem um trono;
Para a Mulher, um altar.
O trono exalta,
o altar santifica.
O Homem é o cérebro,
a Mulher, o coração, o amor.
A luz fecunda;
o amor ressuscita.
O Homem é o gênio,
a Mulher, o anjo.
O gênio é imensurável,
o anjo, indefinível.
A aspiração do Homem é a suprema glória;
a aspiração da Mulher, a virtude extrema.
A glória traduz grandeza;
a virtude traduz divindade.
O Homem tem a supremacia;
a mulher, a preferência.
A supremacia representa força.
A preferência representa o direito.
O Homem é forte pela razão;
a Mulher invencível pelas lágrimas.
A razão convence;
a lágrima comove.
O Homem é capaz de todos os heroísmos;
a Mulher de todos os martírios;
O heroísmo enobrece;
o martírio, sublima.
O Homem é o código;
a Mulher, o evangelho.
O código corrige;
o evangelho aperfeiçoa.
O Homem é o templo;
a Mulher, um sacrário.
Ante o templo, nos descobrimos.
Ante o sacrário, ajoelhamo-nos.
O Homem pensa;
a Mulher sonha.
Pensar é ter cérebro;
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O Homem é um oceano,
a Mulher, um lago.
O oceano tem a pérola que embeleza;
O lago tem a poesia que deslumbra.
O Homem é a águia que voa;
a Mulher, o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço;
cantar é conquistar a alma.
O Homem tem um fanal: a consciência;
a Mulher tem uma estrela: a esperança.
O fanal guia, a esperança, salva.
Enfim...O Homem está colocado onde termina a terra;
A Mulher onde começa o céu...
( Vitor Hugo )

Pensamento do dia

Amo a liberdade! Por isso as coisas que amo, deixo-as livres, se voltarem foi porque as conquistei, se não voltarem, foi porque nunca as tive.